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"Não nos tornamos iluminados por imaginarmos figuras de luz, mas por nos tornarmos conscientes da escuridão. O segundo procedimento, no entanto, é desagradável e, portanto, impopular." Carl Jung


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sábado, 5 de janeiro de 2013

Farinha de Frutas

Algumas farinhas de frutas e legumes desidratados surgem no mercado de produtos naturais com a finalidade de baixar a taxa de açúcar no sangue. Aos poucos, se mostraram boas aliadas na perda de peso. Isso porque saciam e atrasam o esvaziamento gástrico (a fome demora a voltar a dar sinal). Outras ainda ajudam a equilibrar o metabolismo. E, para isso, basta polvilhar no alimento pronto. São várias as opções: farinha de maracujá, banana verde, berinjela, uva, laranja, açaí, maçã e linhaça. Algumas oferecem ômega 3, outras fitoquímicos, como o resveratrol (de uva) – substâncias que desinflamam as células, deixando o organismo menos propenso a acumular gordura. As fibras, presentes nas farinhas em doses surpreendentes, são as que mais contribuem para o emagrecimento. São substâncias que amansam a fome, reduzem a absorção de açúcar, regulam o apetite e ajudam a eliminar as toxinas, que emperram a dieta. Consumo diário As farinhas aumentam a absorção das vitaminas e dos minerais, melhorando o funcionamento do organismo como um todo, o que também favorece a perda de peso. Seu uso deve ser diário, no iogurte, na salada, na sopa e em vitaminas de frutas. Acerte na escolha Ou melhor: faça um rodízio entre dois ou três tipos para garantir nutrientes diferentes ao organismo. Dose ideal: duas colheres de sopa por dia, orienta Julia Vasconcelos, nutricionista da Nutri Corp Consultoria Nutricional, no Rio de Janeiro. Caso seu organismo responda melhor a três colheres (medida sugerida pelos fabricantes), tudo bem. Mas não vá além. Em excesso, as fibras dificultam o funcionamento do intestino. Cuidado na compra: evite comprar o produto a granel ou em saquinhos sem identificação. Armazenadas de maneira inadequada, as farinhas, em especial aquelas que têm ômega-3, oxidam e se tornam inadequadas para o consumo. Uso variado: algumas farinhas têm sabor neutro e outras levemente amargo. Nesse caso, use-as em farofa, panqueca, pão, bolo.
Conheça um pouco de cada farinha Farinha de maracujá: Impede a absorção de parte da gordura e do açúcar presentes nos alimentos. A responsável por essa ação é a pectina, presença muito rica na parte branca da casca da fruta. Esta fibra solúvel, além de ajudar no controle do colesterol e do nível de açúcar no sangue, reduz a absorção da gordura dos alimentos. No estômago, a pectina se transforma num gel e diminui a fome. Farinha de banana verde: A farinha de banana verde é o auge hoje das farinhas porque já está comprovado que a fibra dela é conhecida como amido resistente. Ela vai alimentar as boas bactérias que nós temos no intestino, o que provoca uma menor absorção de glicose, menor absorção de gordura e um funcionamento intestinal melhor. Reduz a carga glicêmica da refeição, evitando picos de açúcar no sangue e o aumento de insulina – hormônio que, em excesso, faz o organismo estocar gordura. Farinha de linhaça: Na forma de farinha, a linhaça se mostrou ainda mais eficiente para reduzir o peso. Isso porque o ômega-3, guardado dentro da semente, fica mais acessível e deixa as células menos inflamadas. Esta gordura boa ainda interfere na leptina – hormônio que controla o apetite. O ideal é a sua apresentação como farinha estabilizada, que preserva o ômega-3. Farinha de berinjela: Com até dez vezes mais fibras que a berinjela in natura, a farinha ajuda a tirar a fome. Pesquisadores da UFRJ acompanharam dois grupos de mulheres que se submeteram a uma dieta hipocalórica. Um deles, no entanto, aderiu à farinha de berinjela no dia a dia e teve mais facilidade de seguir a dieta, perdendo mais peso que o outro grupo. Farinha de frutas e cereais: Mix de casca de frutas (uva e maçã) e sementes (linhaça), ela concentra fibras e ômega-3. Quando chegam ao estômago, as fibras, especialmente as solúveis, aumentam os níveis de CCK (outro hormônio que controla o apetite). Estudos recentes também mostraram que o ômega-3 pode equilibrar os níveis de insulina no organismo e, com isso, regular a leptina. Farinha de uva: Estudos já comprovaram também que a farinha de uva diminui o nível do colesterol ruim, o LDL, e o aparecimento de varizes, porque ativa a circulação e ainda ajuda a retardar o envelhecimento. “Também rica em resveratrol, ajuda a evitar o câncer”, diz Karin Honorato, nutricionista. Fibra de laranja: Na farinha feita com o bagaço da laranja o poder de queimar gorduras é ainda maior. O Citrus aurantium, ou advantra Z, obtido da laranja amarga, pode agitar o ritmo do organismo. Estudos clínicos mostraram que componentes da fruta aceleram o metabolismo, promovendo uma maior queima de calorias e, consequentemente, dos estoques de gordura. Quem faz exercício pode se beneficiar em dobro: além da queima de gordura gerar mais energia, o citrus estimula a liberação de adrenalina. Farinha de açaí: Os atletas podem usar a farinha do açaí, que tem todos os benefícios revigorastes da fruta, com uma vantagem: tem a metade das calorias da polpa. O açaí é uma fruta calórica devido aos seus lipídios, e a farinha não tem lipídios. Atenção: para conseguir todos esses benefícios, é preciso beber muita água, pelo menos oito copos por dia. É que as fibras precisam de líquido para ajudar o intestino a funcionar bem. Sem água, o efeito pode ser contrário.

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