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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Drogas Psiquiátricas e Efeitos.


O efeito zumbi das drogas psiquiátricas

:: Osvaldo Shimoda ::

Ganho ou perda de peso, tremores, diminuição da libido, prejuízo da função erétil, náuseas, sensação de inquietação, são as queixas mais comuns, dentre outras, que a maioria de meus pacientes me relata sobre os efeitos colaterais, (bem como da ineficácia dessas medicações), que os leva a desistir do tratamento psiquiátrico e procurar a TRE.
Trata-se, portanto, de sintomas nefastos que têm grande impacto na qualidade de vida desses pacientes.

Em estudo realizado nos EUA com 300 voluntários que sofriam de depressão, psiquiatras subestimaram queixas dos pacientes; é o que indica uma pesquisa publicada no "Journal of Clinical Psychiatry" (Revista da Psiquiatria Clínica). As queixas desses pacientes sobre os efeitos colaterais dos remédios foram 20 vezes mais freqüentes do que as observadas por seus psiquiatras.
No Brasil, a nossa realidade médica não é muito diferente; o número de prescrições só aumenta e, consequentemente, seus efeitos colaterais, sem que as causas sejam tratadas.

Segundo a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) a venda de antidepressivos nas farmácias do país aumentou 42% entre 2003 e 2007 (14,6 milhões foram os antidepressivos vendidos em 2008).
Entretanto, quero ressaltar que os medicamentos psiquiátricos -antidepressivos, antipsicóticos e os ansiolíticos- quando corretamente prescritos pelos médicos, ajudam e são necessários em muitos casos de transtornos de humor (depressão, transtorno afetivo bipolar), de ansiedade (fobias, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade generalizada, insônia, estresse pós-traumático) e nos casos de esquizofrenia, depressão psicótica, distúrbios graves de personalidade (impulsividade, agitação) e transtorno delirante (hipocondria, ciúme, paranóia, etc.).
Desta forma, o consumo indiscriminado e a facilidade excessiva da prescrição por parte de muitos psiquiatras são, sem dúvida alguma, um grave equívoco, bastante prejudicial ao paciente.

Na minha experiência clínica, os psicotrópicos deveriam ser utilizados apenas em casos agudos, crônicos, que trazem perigo ao enfermo e/ou aos seus familiares, ou nos casos em que os tratamentos psicoterápicos e/ ou espirituais não tenham surtido efeito, e não como primeira opção de tratamento como vem sendo feito.
É freqüente virem ao meu consultório pacientes que mais parecem zumbis do que seres humanos, com tremores, olhar fixo, lerdeza motora, falhas de memória, raciocínio lento, dificuldade de concentração, etc..

Para que o leitor tenha uma noção da gravidade da subministração desses medicamentos, vou listar alguns dos efeitos colaterais que muitos pacientes me relatam, após o uso prolongado de medicamentos psiquiátricos:
1) Antidepressivos: sonolência, tremores, torpor mental, boca seca, intestino preso, queda de pressão, sensação de perda de controle;
2) Antipsicóticos: tremores, rigidez muscular, olhar fixo, voz trêmula, lentidão motora; 3) Tranqüilizantes: sedação, distúrbios de memória, risco de acidentes.

A psiquiatria, sendo um ramo da medicina orgânica, acredita que a causa dos transtornos mentais esteja no cérebro, ou seja, nas alterações bioquímicas dos neurotransmissores, ou anatômicas do cérebro, não levando ainda em conta o ser humano em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Por conta disso, os padrões de pensamentos, sentimentos e atitudes inadequadas de raiva, medo, tristeza, desejo de vingança, etc., que provocam as alterações bioquímicas do cérebro -característicos dos quadros psiquiátricos- são considerados válidos apenas os que decorrem desta vida, pois a psiquiatria não reconhece que a causa primária, ou seja, a experiência traumática causadora de seus problemas emocionais possa também advir de outras vidas, não indo mais a fundo no psiquismo de profundidade.
É importante esclarecer aos leitores, que os psicotrópicos atuam apenas sobre as substâncias químicas cerebrais (neurotransmissores), mas não conseguem melhorar os pensamentos e os sentimentos negativos do ser humano.

Portanto, aumentar ou diminuir a dosagem de serotonina ou dopamina do cérebro são ações apenas paliativas e não curativas. O que cura efetivamente é cuidar da mente, do espírito, mudando os padrões de pensamentos, sentimentos e atitudes (reforma íntima), as experiências traumáticas do passado do paciente, sejam desta vida -infância, nascimento, útero materno- ou de outras vidas, bem como as ações nefastas, prejudiciais dos seres espirituais obsessores -seres desencarnados, desafetos dos pacientes-, que foram prejudicados por eles no passado.

Mas o fato da psiquiatria se estruturar em base puramente materialista, organicista, "cerebrocêntrica" e não levar em consideração a existência da alma e do espírito, dificulta o reconhecimento de uma outra realidade -além da externa que é palpável, mensurável e observável-, a realidade extrafísica, espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual, apesar de sua gravidade, por provocar no paciente inúmeros problemas psíquicos e orgânicos (aqueles de causa desconhecida pela medicina oficial), de relacionamento interpessoal e financeiros/profissionais, lamentavelmente, ainda é ignorada pela grande maioria dos psiquiatras. Obviamente, quem sai perdendo, no final das contas, são os que sofrem dessa enfermidade da alma. E o pior, é muito raro o enfermo se dar conta de que está sendo assediado espiritualmente, pois o ser espiritual obsessor se aproveita de sua condição de invisibilidade, de sua inteligência, enquanto ser desencarnado, para prejudicá-lo.

Por isso, a obsessão espiritual é uma das enfermidades mais difíceis de serem tratadas por ser uma doença invisível, por passar despercebida aos olhos do paciente e do médico. Nunca é demais lembrar, principalmente para os desavisados, o sábio ensinamento de Jesus, o grande Mestre da Galiléia: "Estai de sobreaviso, orai e vigiai".

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