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"Não nos tornamos iluminados por imaginarmos figuras de luz, mas por nos tornarmos conscientes da escuridão. O segundo procedimento, no entanto, é desagradável e, portanto, impopular." Carl Jung


Aulas Particulares Iniciante/ Intermediário/ Avançado/ Lua Negra/ Interpretação


domingo, 20 de junho de 2010

Visão?!


Olhos...

VISÃO GERAL
Na Parábola do Semeador, Jesus se reporta aos olhos e aos ouvidos nos seguintes termos: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: por que lhes falas por parábolas? Ele, respondendo, disse-lhes: porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado. Porque àquele que tem, se lhe dará, e terá em abundância; mas aquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaias que diz: ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam seus olhos; para que não vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure. Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram”. (Mateus 13, 9-17)

OS OLHOS NA SIMBOLOGIA E NA FILOSOFIA

Na simbologia, o olho, órgão da percepção visual, é, de modo natural e quase universal, o símbolo da percepção intelectual. É preciso considerar, sucessivamente, o olho físico, na sua função de recepção da luz; o olho frontal – terceiro olho de Xiva; enfim o olho do coração. Todos os três recebem luz espiritual. (Dicionário de Símbolos)

Na Filosofia, o olho também denota visão. Observe o Mito da Caverna de Platão. Nessa alegoria, Platão coloca os homens voltados para o fundo da caverna, de modo que enxergassem as suas próprias sombras. Um deles, denominado filosofo, vira-se e sai da caverna em busca da luz. A luz adquirida chama-se visão, que melhor traduzida significa conhecimento. Ao captar um novo conhecimento, ele se sente na obrigação de transmitir aos que lá ficaram. Volta até eles, e como não consegue ser entendido, cria o mito. O filósofo, amante da verdade é obrigado a mentir, para se fazer obedecer.

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